
Hoje eu decidi que não.
Não vou me deixar levar - outra vez - por suas mensagens subliminares pra me fazer lembrar.
Eu até gostaria de ler tudo o que escreves, mas não faria sentido mergulhar em outra versão de nossa história, não agora, não de novo.
Não sei o que me assombra mais, se é o passado sempre vindo a tona impedindo-me de esquecer o que passou ou o futuro lastimável sem você.
Foi bom ouvir novamente de sua própria voz dizeres que ainda me amas, mas ainda não é suficiente. Nunca será.
E, infelizmente, é confirmada a linha que o destino nos impõe diariamente... Andar sempre em paralelo.
Olho pra frente e não há como te ver. Só te vejo se olhar para o lado.
Nossas linhas não se cruzam, mas ainda assim posso acompanhar o seu caminho.
Acompanhar desse jeito. Distante. Sem poder opinar.
Não existe frequência, e amor não basta.
Se um dia nossas linhas se cruzaram, como podem elas agora estar em paralelo?
Talvez tenha sido apenas um desafio que nós mesmo colocamos a nossa frente.
Amor a dor, talvez.
Certos amores não precisam ser vividos. O nosso era assim. Um tanto quanto impossível.
Mas nós tornamos real, temporariamente.
Real foi até cairmos na real realidade, brusca, tensa, cansada, chata e desinteressante.
Se tanto dizes para mim, e já não quer dizer mais nada.
É o mesmo tanto que digo a ti, que nada faz mudar.
Ontem foi, hoje não mais, nunca mais será.
Passado eu e você, presente eu sem você, futuro você pra sempre em mim.
0 comentários:
Postar um comentário