
É amor.
E quão triste é ver isso desfalecer.
Foi tão forte, de repente me vi extasiado pelo infortúnio da dor.
Nunca foi intensão. Eu nunca quis mentir. Eu nunca quis machucar.
E por tanto não querer machucar, quem se machucou foi eu.
Melhor assim, pelo menos fiz você permanecer intocável.
A não ser pelos rumores que ecoam gritando pelo meu nome.
Eu tive que partir. Já não dava mais pra mim.
Eu parti por você. Porque eu não podia mais sustentar algo que não tinha como se prender.
Aquilo não era eu.
Dói muito em mim por saber... Saber que... Que tudo nunca foi nada, por nunca nada existir...
Dói também porque eu calei a minha voz, e já não posso voltar.
Apesar de tudo, é melhor que eu não possa mais dizer nada. Assim eu evito de dizer mais coisas para machucar.
E quantas vezes eu te fiz chorar, me desesperei a toa, talvez eu quisesse impressionar.
Mas eu aprendi que o teatro conquista tudo. Então o fiz. Então o conquistei.
Então eu me perdi. Porque meu personagem me consumiu e eu sumi de mim.
E me vi louco por absurdas tentativas de voltar e não conseguir.
Sumindo ou não, deixei marcas. Umas boas, outras ruins.
Mas a pior marca é não poder dizer o que eu sinto e senti.
É não poder voltar atrás.
Eu não faria diferente... Eu simplesmente não faria.
É amor. Mas o amor sempre foi uma bagunça.
Foi amor. Eu vivi. Você sentiu. Nós amamos.
Será amor sempre. Mas um amor guardado que só existirá na memória.
Foi bom. Foi errado. Mas foi perfeito enquanto durou.
Demorou, mas finalmente, partimos.
"Mas acredite quando eu digo SEJA FELIZ. Você nasceu pra ser espinho e eu cicatriz." *
*Visconde - Penny
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