
Eu disse não. E consegui manter após muitas oscilações.
Não regressei. Pensei, confesso. Mas não transmiti nada do que senti.
Passou.
Retorno para o mesmo ponto de onde tinha partido. Impossibilidades afrontando.
Presente aqui falo agora, não é passado, não é futuro. É meu down voltando.
"Eu ando tão down." E confesso que fiz por merecer.
Ouvi a canção, aquela que bateu fundo no coração, e não hesitei. Eu a segui.
E por não haver outra palavra, descrevo agora o infortúnio envolvente guiando no escuro.
Fechei meus olhos e voei. Que erro horrendo fechar os olhos.
Perdi meu caminho. E como por sorte caí no seu.
Saltitei repetidas vezes por estralos de sorrisos arrancados sem força alguma e pude vivenciar o doce prazer de sentir felicidade.
Erro meu ter me entregado a esse caminho. Você o conhecia, eu não.
Você pegou atalhos e correu para logo chegar ao fim.
Eu dei voltas, nós, pisei fora, voltei, e tudo que achei foram minhas próprias pegadas marcando a solidão.
Eu preciso abrir os olhos, mas estou presa em um sentimento que se recusa a sair.
Eu não quero que saia, é tão bom se sentir em pedaços e logo após encontrar vestígios seus e imediatamente se recompor.
Preciso sair. E as vezes agradeço por não estar presente como queria.
Mas tudo que quero é voltar.
Não, é bom estar aqui.
O que quero na verdade é cair novamente sem saber onde, e poder brilhar novamente com um ser que vem de dentro.
Mas eu preciso viver, e deixar que tudo volte a ser lembrança.
Mania... Mania de sentir o chão sumir e deixar que nunca mais volte.
Agonia de ter que sentir assim e não se deixar viver.
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