No horizonte ao longe
Nasce a Aurora
A cama é quente
Não quero sair
Não quero acordar.
É custoso dormir
Quando durmo, quero permanecer.
No sonhos há possibilidades infinitas
Que surgem de circunstâncias que não são as atuais.
O sol brilha
Nem sempre quero me expor a ele
A manhã se ergue.
Seu toque gelado promove um certo conforto
Porém eu acordo.
Não sei se quero acordar.
Não há nada que eu queira fazer
A manhã segue
E se consome.
Penso em arrumar tudo
Só para não te ouvir reclamar.
Mas já não me identifico com as reclamações.
Me deixo de lado.
A manhã me deixa
O sol brilha
O coração bate
Meu olhar não tem o brilho
Meu corpo não tem a força
No meu íntimo não resta a vontade.
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