Viver de arte não é viver na inspiração
É viver na tempestade que as emoções trazem
E por não conseguir assimilar sozinho
O sentimento vira arte.
Um produto da dor
Da luta
Da lágrima
Do sofrimento indigerível.
E aí
As pessoas olham e dizem:
“Que belo!”
A beleza que dói
Que arde
Que dilacera.
Beleza?
A beleza precisa doer no outro para ser bela?
Mas o poeta é assim.
Transforma a dor em arte.
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