Whatever


Eu prometi que não iria.
Mas nem eu posso confiar em mim... Então tanto faz.
Depois de tanto tempo eu descubro que nunca soube onde minha mente esteve.
Quem eu era? Hoje eu não sei mais como pude criar um mundo tão diferente do que eu vivia e conseguir me transportar para lá, sem malas, sem nada. Mas era um ''nada'' que me sustentava tão bem que eu nunca senti falta do ''tudo'' que eu tinha.
Eu encontrei amor e esperança num plano tão inalcançável, que nem eu mesma sei onde ele fica hoje.
Tudo que me restou foram memórias que eu me esforço para revivê-las de novo. Mas não há mais chão.
E me pergunto: - por que eu quero tanto revivê-las? São memórias de um nada, memórias de palavras simples transformadas em um universo perfeito, sendo que nada nunca fez sentido.
Faz mais de um ano, e eu prometi que não... Jurei que nunca mais.
Mas ao mesmo tempo que tudo está tão claro agora, escurece parte de mim e se esconde por entre as minhas sombras.
Eu fui forte todo esse tempo. Mas eu não quero mais ser forte. Quero ser dura.
Quero ser dura para poder chutar forte, poder mover meu mundo devastado, poder saltar de novo LIVREMENTE. Sem peso, sem pensamentos, sem sentimento.

Não era isso que eu queria para hoje, eu fiz algo muito lindo -pelo menos para mim-.
Mas tá tão forte e tão incompreensível que eu desisto de tentar entender e me rendo ao mar e sua calmaria.

E é nessa hora que você vê que o melhor que se faz é dormir.

"Vê se não fica assustado quando eu digo...
Eu nunca fui daqueles que fazem sentido."

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