
Começou com uma dor no peito.
Incessavelmente tentei respirar, mas o ar recusava-se circular facilmente.
Não morri. Mas sofri durante um bom tempo.
Meu peito se recolheu em prantos chamando através de ondas invisíveis por um coração que não ouviria, mas, que de fato, sabia que o meu gritaria em breve.
Não houve resposta visível, não houve nem mesmo um chamado que se pudesse identificar.
Tudo que havia era a lembrança de momentos incríveis e até mesmo os simples eram donos de uma beleza especial e cativante. -Isso se prendeu em mim para que eu pudesse não sofrer tanto assim.-
De repente o sofrimento transformou-se em lágrima.
Da lágrima que escorria do fundo do coração, ardia a falta de alguém que não estava perto.
E o tempo encarregou-se de levar a minha paz.
Um breve tempo se passou, e eu pude então ter contato com o alguém que roubaste a minha estabilidade.
Como sempre, um medo de não ser recíproco...
Mas me surpreendi, como se eu não a conhecesse...
Me vi confortada por um simples sorriso, e a partir daí já não precisava mais de nada.
Ganhei muito mais do que um simples sorriso.
Ganhei abraços, confidências e uma peça num coração que também ardia em dor denominado por um sentimento chamado SAUDADE.
"E eu não sei das coisas que você passou
Mas a milhas de distância eu estou pensando em você
Essa canção é tudo que eu tenho para dar
Essa vida é tudo o que temos para viver."
Penny - Visconde
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