Estava parada, e senti o vento tocar meu rosto, olhei na direção em que ele vinha. Então vi um precipício, um lugar que não tinha mais chão e senti uma imensa vontade involuntária de correr para lá, parecia um chamado do vento. Nesse momento comecei a reparar nas coisas que estavam ao meu redor e a ouvir a voz do vento... Ele diz tudo;Vi folhas secas, e elas representavam o amor, e finalmente pude entendê-lo.O amor é como as folhas, brota na primavera e nos enxe de alegria. Dura até certo tempo mas não para sempre...Aí chega o outono e seca tudo...Leva toda aquela beleza embora e não explica, simplismente sabemos que não devemos nos apegar...Mas sempre acabamos nos apegando e tempos depois algo nos tira...Aprendi que o vento não mente, e agora eu o escuto, pois nele sempre saberei tudo, pois o sinto.As folhas secas naquele dia me mostraram que tudo um dia acaba, e me faz aprender não ter mais que depender do amor para viver, pois vivê-lo e depois perdê-lo só nos machuca e faz com que o precipício nos chame...E pode ser que um dia, essa voz fale mais alto, e o vento nos dê outro destino.
Um dia, um erro... Jamais o amor vai me dizer o que fazer. Mais cedo ou mais tarde alguém vai substituir todo esse amor.
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