A dor é platônica



Você vai dizer: "-Eu não fiz por mal" "-Eu não quis te magoar".


E eu vou dizer que seria ideal fugir, te abandonar pra sempre... pra sempre...


Começa a chover e a lágrima vai se misturar com a água que cai do céu.


E, ao anoitecer, em vão, eu tento encontrar o que de mim você levou pra sempre... pra sempre...


Perdoa por eu não poder te perdoar! Dói muito mais em mim não ter a quem amar.


Ecoa em mim o silêncio dessa solidão. Pudera eu viver sem coração...Viver sem você, sem você. Viver sem você. Em cada poça dessa rua você vai me ver! Em cada gota dessa chuva você vai sentir minhas lágrimas! Minhas lágrimas! Em cada dia da sua vida, você vai chorar lágrimas sofridas que não vão somar um décimo do que eu sofri !O quanto eu sofri...O quanto eu sofri;


Eu pude ver o sol desaparecer do seu rosto, dos seus olhos, da sua vida...


...desapareceu...




Na verdade a dor é inexistente dentro do meu peito. Mas existe um doloroso costume de sentí-la. Como se ela fosse necessária e precisa dentro de mim. Ao longo eu consigo ver o meu futuro, não vivo no carpe diem porque acho que o meu presente não está sendo bom o suficiente a ponto de ser inesquecível. Não existe felicidade contínua, o que existe são momentos de felicidade e acostumar com essa idéia e difícil, pois ninguém nunca está satisfeito... sempre queremos mais.


Tudo que posso dizer é que tudo que mais desejo depende somente de mim, e eu vou alcançar TUDO. Não estou longe disso. Para quem duvidava... ENGULAM AGORA AS SUAS PALAVRAS.

1 comentários:

Anônimo disse...

profundamente profundo *-*
blog legal (y)