Tejo



O sol entra e penetra num pequeno quarto lisboeta
Inundando com seu amarelado
Refletindo nas paredes brancas
Toda a luz que quer doar.

Desse pequeno quarto
Vê-se o belo Tejo
Onde o sol também reflete
A esperança de quem quer olhar.

Ó Rio grandioso
Desagua ao mar,
Tão fervoroso.
Desperta em mim
Um ar saudoso
E uma saudade sem fim
Um eterno gozo.

O azul do céu
Com o azul do teu véu
Tuas águas claras
Clareiam minha mente
Teu silêncio revela
O que fui anteriormente.

No exílio aqui
Espero te encontrar
Ver-te do alto
Sentir minha alma vibrar.
Passear por ti...
Como tantas vezes.

Celebrar tua presença
E tua voz seleta.
Fazer da minha poesia
Uma obra completa.

0 comentários: