Efêmero



Confusão.
Essa era a única palavra capaz de ser desvendada através dos meus olhos.
Oportuna com a noite confusa, tempo estranho, céu estranho. Poucas estrelas.
As luzes da cidade refletiam o silêncio.
Um lugar tão grande ser tão pequeno... Como pode?

Em meio a confusão surge uma muralha envolvente capaz de abraçar todo e qualquer pranto.
Até mesmo a confusão do pranto foi deixada de lado.
Finalmente compreende-se.
Não há início se não houver um fim.


- Parece que você vai dizer algo, mas você nunca diz...
- Sei lá... Talvez é porque a gente sabe que nós não vamos durar pra sempre.

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