Entristecida com o abandono, recorrendo a algo que lhe pudesse ter controle.
A mudança fez com que ela fosse obrigada a nadar por águas desconhecidas.
Tropeçando por não conhecer os buracos, ela seguia. Triste e só.
Por longo tempo se viu sozinha, porém, seu passado a acompanhava, porque a história não poderia ser apagada. Possuía consequências.
Erros impensados a levaram a perder o que ela presava.
Mas como controlar o impulso?
Ela sabia que estava errada, mas não conseguiu conter-se.
Não sei dizer o que foi pior...
Errar ou não ser perdoada.
Seu amor a deixou. Compreensivelmente.
Com sofrimento seguiram.
Altos, baixos.
Ambas encontraram outro alguém.
Viveram mais um tempo de momentos alegres e outros de tensão. Mas tudo bem. É assim mesmo.
Desnorteadas, perderam-se de quem as acompanhavam e se encontraram sós em um bar.
Investidas de um blues intrínseco e sintonia existente somente entre elas, falaram de si...
Falaram das outras...
Pararam de falar...
Beijaram-se.
E toda a dor do abandono voltou com um simples beijo banhado de desespero.
Era uma festa. Não pensaram no amanhã. Não pensaram. Só agiram. Só beijaram.
E amanhã?
Ah... Deixa para amanhã.
"Why don't you come and go with me?
Come with me until we end up tired...
Or live me alone."
1 comentários:
tudo fica tão intenso, quando falamos sobre o amor. Adorei Jess
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