Desalento

Vida amargurada, vida sem utopia
Sonhos dilacerados, vida sem companhia
Os drinks já não satisfazem
As músicas não dão alegria
Mesas de bar, tacos de cigarro
São marcas agora visíveis; cenas comuns.
Noites frias, estradas vazias
Passos pesados cortando o silêncio
Becos escuros, ecos ao fundo
Tudo que grita é a minha dor
Neblinas do luar me cercam
Somente embaçam meu caminho
Triste caminho, triste a ser seguido
É triste andar sozinho.
Poesias me confortam, nelas eu me acho
Sempre procuro escrever aquilo que não faço
Longas conversas, falsos diálogos
Monólogo
Não existe ninguém, somente me existe
Inanidade faz parte dos meus dias
Com isso perco minha força
Força que se esquiva e que some
Noites tediantes e não se dorme
Dias, noites, insignificância
Desalento.

2 comentários:

Unknown disse...

beijo linda...super talentosa vc heim..adorooo...bjos Ellen...

Alessandro S disse...

Simples, por isso incrível...

Parabéns

Posso dizer que agora sou seu fã.